O problema é clássico: a meu ver o tempo da táctica deverá estar ao serviço da estratégia, é esta a precedência e o que transpira, desde a saÃda de Guterres, é a exclusiva dedicação à limitação de danos sem que ninguém no exercÃcio do poder interno ou na “oposição” interna tenha arranjado ânimo para tomar fôlego e abraçar o desafio de melhorar as propostas polÃticas do partido. Há poucos dias passou até pela blogoesfera um outro contributo para esta discussão: a âconfissãoâ? da inadequabilidade do actual sistema de partidos para conseguir ir fazendo o tal âtrabalho de casaâ? por manifesta falta de meios ou de organização interna . Um problema recorrente apontado por quem está na oposição, que, também recorrentemente, passa a enfrentar problemas financeiros assim que passa à oposição.
(Continua)