(Leitura prévia recomendada aqui.)

Em certa medida concordarmos em discordar, Paulo, ou por outras, é como dizes: temos noções diferentes do momento certo, ou melhor ainda, noções diferentes (talvez) de qual o melhor contributo que podemos dar para a nossa participação infinitesimal (centesimal ou decimal, no teu caso, não sei 🙂 ).
A “minha lutaâ€? tem sido também para que paulatinamente o PS se venha definindo politicamente de forma pública, mas essencialmente, que tenha vindo a fazer o “trabalho de casaâ€?. Sócrates deveria ter vindo a propor – e volto ao advérbio – paulatinamente, desde a sua campanha interna, medidas de política que defende como bandeiras. E teria ganho créditos preciosos (internamente também!) para o momento actual se no meio do caos, episodicamente, surgisse, não só a comentar ou a gerir silêncios sobre “a agendaâ€?, mas também a comprometer-se com a diferença pela apresentação de propostas construtivas. Se o fez não dei por nada e mesmo que já o tenha feito é hora de o repetir. Minimizar o risco poderá muito bem ser minimizar as hipóteses de alcançar a tão desejada maioria absoluta.

O problema é que parece que falta o tal substrato. Um exemplo recente que já referiste: Sócrates defende as SCUTS mas foge ao problema do financiamento, tal como o actual governo é intelectualmente desonesto ao justificar-se o fim das SCUTS com o princípio do utilizador-pagador. Um princípio muito pouco universal no todo nacional, mesmo considerando exclusivamente as rodovias.
(Continua)

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