Diz o guia de viagem da American Express:
” A palavra “ghetto” originária de Veneza, derivou de getto (fundição) devido a uma velha fundição que aqui existiu. Em 1492 muitos judeus refugiados chegaram a Veneza após terem sido expulsos de Espanha e em 1527 foram obrigados por lei a saírem desta zona. Sujeitos ao toque de recolher para impedir que confraternizassem com as mulheres locais, dormiam por trás de portões fechados, sendo a sua ilha cercada por um barco patrulha (…)”
Quando entrámos no largo do bairro “novo” judaico, já a tarde terminava, deparamos com a imagem que aqui vêem celebrando o chanukah.
Enquanto estavamos entretidos com as fotografias alguém de negro, barbas longas e cabeça coberta com chapéu de abas, passa por nós, ligeiro, e atira-nos com uma saudação da qual só percebi o final… shalom.
Mais adiante havemos de comprar bolos numa mercearia kosher e havemos ainda de ver, no gaveto que terminava a mesma rua, um restaurante judaico repleto de gente, homens numa sala, mulheres em outra, aparentemente. Eles algo suturnos, elas divertidíssimas.
Pelo caminho se comeram os melhores doces provados em Veneza – próprios para gulosos, muito gulosos, como eu. Como era mesmo o nome daqueles bolos mal cozidos de amêndoa, farinha, ovo e muuuuito açucar?