“Um homem de idade já bem avançada veio ao centro de saúde, para fazer um curativo na mão ferida.
Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto era tratado, perguntei-lhe sobre o motivo da pressa.
(…) Estranhando, perguntei-lhe:
– Mas se ela já não sabe quem é o senhor, porquê essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?
Ele sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse:
– Ela não sabe quem eu sou, mas eu, contudo, sei muito bem quem é ela. (…)”
in Evasões de um Sonhador
Tanto livro escrito sobre os desígnios do amor e afinal…