Como reagirá Socrates nas próximas semanas pergunta o Paulo Gorjão.
Quão “podre” está a direcção do PS é uma outra forma de fazer a mesma pergunta…

O que se passa dentro do PS? Eu sinceramente não sei. Pelo que vejo do exterior temo o pior. Tardam a vislumbrar-se as movimentações de preparação da alternância. É necessário um golpe de asa, algo que não tem tanto a ver com a corrente ideológica da actual direcção mas mais com a existência de dinamismo e criatividade política… ou não.
Para se abalançar a uma vitória nas legislativas, a apresentação da alternativa deveria surgir imediatamente e em força logo após a vitória nas Europeias. Mas como disse tenho pouca fé. E se tivermos Sousa Franco nem sei se haverá vitória… Talvez, apesar de!

Socrates só deverá reagir se o marasmo interno for total. Caso exista motivação interna – algo que se afere mais pelo instinto que pela razão, desconfio eu – tem mais é que contribuir com a sua e deixar-se de excessivos calculismo até porque havendo tacto não tem nada a perder, antes pelo contrário. Este é um capuz que serve a muitas cabeças, naturalmente.
Haja ou não um ataque ao poder, fico-me na minha: com discursos e métodos como os que vamos vendo tudo se confunde com achaques de primas donas. Falta tutano!
O que distingue politicamente Jorge Coelho, de Ferro Rodrigues, de João Soares? Quem consegue hoje descrever diferentes expectativas de acção política tendo cada um destes líderes como primeiro ministro?
Eu confesso as minhas limitações nesta matéria. Digam coisas se quiserem contribuir para o meu esclarecimento.

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