Na sequência do estudo desenvolvido pelo Instituto Nacional de EstatÃstica (INE), pela Auditoria Ambiental (AA) e pelo Gabinete de Estudos e Planeamento (GEP) do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Habitação, designado âMovimentos Pendulares e Organização do Território Metropolitano: Ã?rea Metropolitana de Lisboa e Ã?rea Metropolitana do Porto 1991-2001â? encontra-se disponÃvel a versão integral do mesmo, em formato papel. Recorda-se que os primeiros resultados do estudo foram disponibilizados em Fevereiro de 2003.
Nota ao público do INE de 23 Fev 2004
O estudo permite conhecer as principais opções da população residente nas Ã?reas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, quanto à satisfação das suas necessidades diárias de deslocação (em termos do principal modo de transporte, origem/destino e duração dos movimentos, comparados com os mesmos resultados dez anos antes), articulando essa informação com a análise da organização espacial das Ã?reas Metropolitanas e um conjunto inédito de informação de natureza socio-económica da população aà residente que se desloca pelos motivos âcasa-trabalhoâ? e âcasa-escolaâ?.
Na publicação agora apresentada encontram-se ainda, em anexo, um conjunto de fichas de caracterização dos concelhos das duas �reas Metropolitanas com os indicadores relativos a esta problemática.
Assim, fica-se a conhecer as grandes alterações verificadas nos últimos anos, nomeadamente no que se refere à passagem de um modelo de deslocações âcasa-trabalhoâ? e âcasa-escolaâ? suportado em modos de transporte colectivo, para um modelo baseado no transporte individual – automóvel (TI), quer na Ã?rea Metropolitana de Lisboa (onde o TI regista em 2001 um valor de 44% quando dez anos era de 24% das deslocações em análise), quer na Ã?rea Metropolitana do Porto (onde o transporte em automóvel passou de 23% em 1991 para 49% do total das deslocações no ano de 2001).
Entre as conclusões encontradas, importa igualmente destacar as opções tomadas pelos diferentes grupos sócioprofissionais da população, nomeadamente a preferência pelo transporte público ou pelo transporte individual â onde, por exemplo, esta última assume valores superiores face à média para a população de nÃvel sócioprofissional mais elevado e de escolaridade superior, e para os homens face à s mulheres (num mesmo grupo sócio-profissional ou de escolaridade). Realça-se ainda que a opção ânenhum â vai a péâ? apresenta especial relevância na população com 65 ou mais anos de idade (que se desloca para o seu local de trabalho), ou para a população empregada no sector primário (quantitativamente residual).
Informações mais detalhadas sobre o estudo e sobre a publicação agora disponibilizada, incluindo outras matrizes construÃdas, podem ser obtidas através dos sites:
www.ine.pt
www.gep-mopth.pt
ou junto dos organismos acima referidos.
Nota ao público do INE de 23 Fev 2004