E se o João Miranda fosse um gigantesco comediante? O maior humorista do Portugal e arredores? Tão tolos que pareceriamos ao pé dele…
Hoje está num daqueles dias em que me faz duvidar em absoluto de sua verdadeira personalidade. É quase impossível não acreditar que se decidiu a ridicularizar o liberalismo com o seu ultra-liberalismo. Mas se assim fosse eu estaria a achar que o João é mais maquiavélico que o maior paradigma dos príncipes renascentistas (não é um elogio, notem bem).
O pior é que a alternativa é achar que, por exemplo, isto (ou todos os restantes textos de hoje, para não ir mais longe), é simplesmente atroz.
Outro dia menos avassalador tentarei ter energias para contraditar o João, noutra base, mais argumentativa. Hoje rendo-me.
Apetece-me dizer como a outra do Magazine da Dois: “Eu hoje vou fazer um filho!”
P.S.: Quase a despropósito, um dia quis comprar “A Minha Luta” de Hitler e não me a venderam (Bertrand). Muito a medo, depois de me olhar de alto a baixo o livreiro achou-me merecedor uma resposta comunicada numa a voz cheia de tremeliques: “Não estou autorizado a vender esse livro”. Eu achei muito mal. Para que conste.