Passei o dia numa reunião onde se discutiu a pobreza em Portugal, como medir, que medidas de análise tomar para melhorar as potencialidades de aplicação de política económica, como enquadrar o que se quer a nível Europeu com as necessidades de conhecimento interno, etc.
Já não andava nestas andanças há dois anos… É de facto um tema apaixonante e extremamente melindroso. O investigador não se pode dar ao luxo de esquecer a quem serve, de esquecer como o seu trabalho vai ser escrutinado. É preciso ter muito poder de antecipação face às criticas dos colegas investigadores mas principalmente é preciso conhecer a mentalidade dos políticos e dos diplomatas. Uma pequena falha ou apenas uma imprecisão pode pôr todo um trabalho em perigo. E imaginem o desafio que não é sociólogos, assistentes sociais, economistas chegarem a um entendimento nas formas de análise de modo a se chegar a uma abordagem integrada que sirva os objectivos de enquadramento macro-económico e não despreze o nível micro das “bolsas” de pobreza, do “trabalho de campo”.
É bom saber que ainda mexe este tema mesmo a nível estatal. Se e quando houver dados mais concretos e divulgáveis terei muito gosto em aqui os promover.

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