Via BloguÃtica Nacional também destaco para reflexão o texto de hoje de Vital Moreira sobre o conflito Israelo – Ã?rabe.
Podemos discordar ou ficar incomodados com a (inevitável) simplicidade de enquadramento histórico-conjuntural da situação que é apresentado no artigo de jornal. MAS, o cerne, o diagnóstico presente quanto à correlação de forças e quanto à s causas / consequências do ciclo de violência, bem como, a proposta de solução apresentada parecem-me difÃceis de melhorar.
Pelo menos é a análise que faço atendendo à informação corrente a que tenho acesso e atendendo às tentativas de mediação recentes.
Se sempre que houver no mundo regiões com tal desproporção de forças a resposta de quem é superior e é atacado por desesperados for do calibre da que o actual governo israelita proporciona… Não andaremos por cá muito tempo.
A sensação com que fico é que a cada dia que passa há cada vez menos palestinianos e israelitas dispostos a colaborar, a olhar para a cara uns dos outros sem se verem sair chispas de vingança.
Israel têm direito à retaliação? Claro! E tem como é óbvio direito à retaliação da retaliação e por aà fora. Israel precisa ter confiança para pôr a sua segurança nas mãos de outrém e isso, relembrando as tibiezas retratadas na história só pode ser protagonizado pelos EUA. A chave está lá, na Casa Branca, é preciso querer. Quanto ao resto, a recuperação económica da Palestina e o retorno a sustentabilidade económica de Israel, aÃ, a Europa até já tem algumas provas dadas e motivação q.b.
Soluções alternativas à apresentada? Só se houver intervenção divina, mas como não vejo Deus a passear-se por aquela (esta Terra)…
(Mote alternativo para pôr alà em cima junto ao cabeçalho deste blogue: Não há nada como ainda querer resolver os problemas do mundo. Disparate por disparate atrevo-me neste blogue a escarrapachar os meus)