Sempre que me chega ao conhecimento mais uma triste notÃcia como esta onde os relatores da verdade dão largas à sua vocação de ficcionistas sem darem conta desses ofÃcios, vêm-me as palavras pouco crédulas do nosso antigo primeiro ministro à cabeça… Naturalmente não se pode tomar a parte pelo todo mas, antes desta notÃcia ficcionada, receberamos más novas do New York Times, do El Pais, entre outros, com criações do mesmo género e no espaço de poucas semanas. Quem anda pelos jornais sobe muito melhor do que eu de onde vem este mal e julgo que não será preciso ser muito especializado no assunto para encontrar algumas respostas, mas enquanto leitor e agente passivo tenho de ir perguntando com que tipo de lentes e com quantas dioptrias teremos de ler esta imprensa que nos chega? à indispensável que se ponha em causa todo o edifÃcio sempre que estas notÃcias se repetem. Adiante.
Apesar desta lavagem dos porões em muitos jornais, com o inconveniente de se fazer em mar alto para prejuÃzo de todos, resta o consolo de acreditar que na luta por princÃpios e valores éticos parece estar a fazer-se o ponto de ordem correcto.
Antes isto do que o enraizamento (ainda?) mais profundo da âproduçãoâ? de notÃcias feitas à medida.
Para mal dos murros no estômago que ainda aà venham, limpem bem o navio e adiram imediatamente ao tratamento continuado de efluentes para ver se deixa de cheirar mal.
Por favor!