Nenhuma negociação que implique cedências mútuas tem qualquer hipótese de sucesso se alguma das partes toma a iniciativa de a levar para a praça pública. O pecado original foi praticado sob o pretexto de grande “transparência”. Agora é tarde.
Creio que a generalidade do eleitorado já percebeu que entrámos numa fase de puro teatro, de um suposto jogo do empurra com o nível de dignidade a caminhar para o esgoto. Parem. Deem-se ao respeito e respeitem o eleitorado. E passemos adiante.
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One reply on “Vamos partir do princípio que o eleitor é profundamente estúpido”
Penso que a transperência é só um pretexto: na verdade, as negociações na praça pública são uma tentativa de impor factos consumados de parte a parte. Ou seja, são o contrário de negociações de boa fé.