(…) A goleada parecia inevitável e foi nesta altura que o jogo teve um momentâneo lapso de razão: aproveitando alguma desconcentração catalã, Miguel Veloso converteu um livre exemplar e, no lance seguinte, após perda de bola de Marquez, Liedson surgiu na cara de Valdés para fazer um 3-2 perfeitamente ilusório, face ao que estava a ser o jogo.

A ilusão não durou sequer um minuto, porque esta era daquelas noites determinadas pela lei de Murphy, segundo a qual tudo o que pode correr mal, correrá. De outra forma, como explicar aquele corte atabalhoado de Caneira, que na ânsia de evitar o remate do jovem Pedro fez um chapéu perfeito a Rui Patrício (68 m)? E como explicar que, quatro minutos mais tarde, Bojan surgisse na cara de Patrício, obrigando o guarda-redes do Sporting a uma saída desesperada, que resultou em expulsão cruel e no inevitável quinto golo? (…)”

Uma ópera catalã com perfume sul americano, justiça italiana e uma pitada de surreal portuga: olé!

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