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Meu caro Rui, confesso que o tempo não me tem consentido poisar muito aqui os olhos. No fim-se-semana, então, todo o tempo é pouco para os pousar naquelas coisas que temos como verdadeiramente essenciais, que nos convocam para o mais perto possível do Princípio. Um Princípio onde não há tempo para o tempo porque se é o próprio Tempo.

Pareceu-me vislumbrar algum desencanto no teu entusiasmado tempo (acho que percebes o santo e a senha ali desordenadamente escondido?!…). É a vida. Percebes, agora, melhor,  como é, também, cá por estas bandas… Quer dizer, devemos dar origem a novos movimentos de esperança, ou acrescentar mais esperança no interior dos movimentos onde, por diversas razões, ela vai faltando?

Fica, assim, enunciada esta minha, digamos, desajeitada forma de solidariedade para contigo e os teus mepianos camaradas (companheiros, colegas?) com a única certeza, bem patente na imagem do tão pequeno quanto fabuloso tufo de urze, que, ontem, me fez parar no regresso à grande capital: no meio das mais empedernidads pedras florescem mil certezas por … melhores dias. Desse, como deste lado de cá. Basta abrirmos os olhos. É urgente ler na Mãe Natureza os sinais que nos confirmam a necessidade de nos pormos de acordo com ela. Sim, sim, qualquer coisa como o evangélico (webangélico!) “olhai os lírios do campo...

Abraços.

antónio colaço

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