Tiranos de palmo e meio

O Bisturi põe o dedo na ruga demográfica e, com maior ou menor polidez acerta várias vezes em cheio numa série de textos onde aborda um dos mais importantes e até agora pouco mobilizadores assuntos do mundo civilizado na sua vertente pró-natalista. Antecipo muitas reacções superficiais mas pela minha parte defendo um papel mais activo do Estado na discriminação positiva de quem se propõe ter filhos. Se começassemos por não discriminar negativamente já não seria mau… Seria interessante conhecer, por exemplo, o que se tem feito na França nesta matéria, ao longo das últimas décadas.

Para já destaco numa perspectiva mais sociológica este texto do Bisturi que a dada altura conclui:

“…O risco das crianças não ouvirem “nãoâ€? é se tornarem adultos fúteis, egoístas, desorientados e estéreis nas relações com outrem. Elas necessitam tanto de autoridade como de amor. A imposição de limites, com muito afecto enleado e espaço para a criatividade própria da infância, prepara as crianças para a realidade e todos os desafios que terão de enfrentar ao longo da sua vida…”

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