Findou ontem o 1º ciclo político do MEP, uma sucessão de sprints para um partido com um ano e meio que voou alto mas não o suficiente nem para alcançar o impensável, nem tão-pouco para descambar num precipício digno de Ícaro.
Segue-se a metamorfose de sprinter em corredor de fundo, com uma marca já bem firmada em alguns meio fulcrais para facilitar a caminhada futura, mas com muito mais sítios e gente onde chegar e desafiar à renúncia da sempre natural desconfiança inicial. Uma caminhada que se fará muito pela proximidade que a internet permite entre quem procura e quem quer participar, mas também junto e com as pessoas comuns que não deixámos de ser.
O MEP será fiel à ideia de se ter constituído como um movimento cívico que vai a votos. Encerrado este primeiro ciclo de votações, prosseguiremos com inovação e empenho participando civicamente na construção deste país, com especial atenção para a vida política nacional. A nível pessoal esta experiência intensa foi riquíssima. Multipliquei por várias vezes o meu circulo de amigos, aprendi qualquer coisa e fiquei um pouco mais conhecedor deste país e suas gentes – o próprio incluído.
O MEP 2.0 surgirá dentro de momentos. O Adufe esse retomará uma toada menos panfletária, mas onde a política, como sempre ocupará uma parte importante. Até já.