Sobre esta nova corrente de pensamento recomendo a leitura do que escreveu o Carlos Castro no Tugir. É claro que esta "corrente de pensamento" se calhar explica a decisão do governo e permite "compreender" como é que algumas das questões chave são deixadas em lume brando – mormente a até ao momento incontestada (?) impossibilidade de ampliação do aeroporto a médio prazo. Fica aqui um eco quase integral (com a devida vénia) mas que não dispensa a visualização do post do Carlos (vão por mim…):
"(…) O local é indiferente? Como se projecta um país não atendendo às potencialidades? Ou será que estamos isolados na península?
Pelo pouco que vi ontem do programa da RTP, foi possível perceber que a aposta deve ser na cidade aeroportuária (termo que deve começar a ser usado com frequência nos próximos tempos), condição que a Ota não reúne.
Se contarmos com um aeroporto que também possa servir as gentes da Extremadura (espanhola – meio milhão de pessoas), melhor para o nosso país. E, o TGV para Madrid pode, afinal, não nos deixar numa posição tão periférica, como nos deixa o actual traçado, se conjugarmos o TGV com a localização do novo aeroporto na Ota.
A opção é clara: ou um aeroporto com dimensão internacional, e a nossa posição geográfica é ideal no contexto europeu/transatlântico em relação a Madrid, ou passamos a ser uma extensão de Barajas. Se não queremos a segunda, a Ota deve ser rejeitada. (…)"