Eu estou com a Tati:
"A figura do Professor-Tutor, ou generalista, que, por ora, o Governo defende para o segundo ciclo, tem a minha simpatia. Faz tempo demais que condeno a passagem dos tenros infantes das mãos de um único professor no primeiro ciclo para dez, é verdade!, dez professores. Coisa extraordinária, por ser evidente que os conhecimentos a transmitir no 5º e 6º anos de escolaridade são gerais e de iniciação no que às Ciências concerne. Não faz o menor sentido um professor de Matemática deixar a cargo de outrem Ciências da Natureza, um de Língua Portuguesa alheado da Língua Estrangeira, ou um de História que a leccionar Geografia resista.
As competências já existem. Sejam aperfeiçoadas as estratégias pedagógicas para a maior abrangência dos conteúdos a leccionar, e a criançada não terá de rodar entre dez desorganizadas vontades e caras e métodos e manias. Vantagem acrescida é os docentes-tutores conhecerem melhor as necessidades individuais dos alunos."