“ O Produto Interno Bruto (PIB) português cresceu 0,8% em termos reais no 3º trimestre de 2004 relativamente ao período homólogo. Esta variação, que corresponde a um abrandamento face à verificada no trimestre anterior (1,8%), é o resultado do comportamento das Exportações de Bens e Serviços e da procura interna. O contributo da procura externa líquida para o crescimento homólogo do PIB foi mais desfavorável do que no trimestre anterior, pese embora o abrandamento verificado nas Importações de Bens e Serviços. ”
in INE
Acresce que “Face ao período anterior, o PIB português recuou 1,2% em volume no 3º trimestre de 2004, após os crescimentos elevados registados nos dois trimestres anteriores.”
Variação homóloga positiva; variação em cadeia negativa.
Já que anda tudo entretido com cenários eleitorais apresento-vos um cenário económico.
Se por ventura a média dos últimos três anos do PIBpm (em preços constantes, base 1995), referente ao quarto trimestre, for uma boa aproximação ao valor do quarto trimestre deste ano (tão boa como tería sido para prever o valor hoje divulgado), teremos nova variação em cadeia negativa (cerca de -0,4%), ou seja, lá teremos de novo a “recessão técnica“.
E quem diz a média dos últimos três anos, diz dos últimos quatro, cinco, seis…
Ainda fiz mais umas contitas “confirmatórias” deste exercício altamente falível, mas acho que para aqui estes resultados bastam.
Daqui a três meses, com a divulgação dos próximos dados do PIB trimestral, espero confirmar a falibilidade desta contita.
Retoma? Pois…
(este texto irá também para a GLQL quando e se conseguir postar no Blogger)