Hoje apetece-me dizer bem de alguém… Mas de quem?
Pode ser de um político. Que tal deAntónio José Seguro?
A muito custo lá consegui apanhar um órgão de comunicação social que transmitisse um bocadinho da sessão parlamentar – que não o Canal Parlamento.
Por vezes “assisto” aos debates como quem assiste a um jogo de bola da primeira liga. Sem expectativas de edificação intelectual, esperando mais faltas que minutos de jogo com pouco ou nada que nos redima mas sempre à espera de um golaço do Sporting. Assisto na “desportiva” como vêem, mas sempre com aquele muito característico sentido crítico de Alvalade: jogam mal não há perdão, jogam bem, não há pai.
E vem isto a propósito de um benfiquista que já vi apanhar porrada da pior que há na imprensa ainda antes de ter chegado aos 33 anos. Dos políticos de carreira que se conhecem, daqueles que em larga medida fazem por merecer o libelo de superficialidade que lhes atribuem (se fosse só esse) sempre nutri particular simpatia por este raro penamacorense na política. Parece que anda por aí outro anónimo que também tem pinta 😉
Gostava de fazer uma pergunta, ao AJS e a mais uns quantos: “Porque é que anda “nisto”?”
Hoje gostei da entrada do PS no ano parlamentar, a prometer apostar na regularidade das exibições e dar indícios de confiança à bancada. Uma intervenção que de facto dá garantias de normalidade ao debate interno, assegurando que o dramatismo da eleição não assuma proporções ridículas e mantendo a equipa em forma até ao dia D.
A máquina, “o aparelho PS-parlamento”, tem de continuar a assegurar mais do que os serviços mínimos. É de lá que vêem as indicações mais interessantes de que o PS ainda faz oposição democrática por estes dias, como convém.
A situação do governo é delicada, mas quantas situações delicadas não houve nos últimos anos sem que o PS as aproveitasse para se provar alternativa? Quantas vezes gramámos com Louçã manipulando o único megafone da freguesia?
Hoje (ontem) o PS picou o ponto. Cumpriu com o dever de confrontar o governo com o respeito pelo país e escreveu mais umas anotações no livro dos compromissos ao serviço da oposição futura.
E é assim que sem dizer nada de concreto falei de política.
P.S.: Hoje o parlamento é claramente um campo aziago para a maioria. Quem o diria há um mês? Fujam de lá ministros, fujam!
Não se atrevam a aparecer fora dos filtros da grande central de informação que entretnato vai alastrando, alastrando…
P.P.S.:O Guilherme Silva já merecia uma ilha só para ele, mas está difícil…