Bom… Está quase na hora da sesta e isto por aqui (pela Blogoesfera) anda ao rubro. A minha opinião já por aí ficou dispersa entre este tasco e aquele outro feito à base de leite fermentado.
Noutro dia se escreverá mais alguma coisa sistematizada, para ajudar à festa. Aliás este tema – reforma fiscal – já por aqui veio em tempos. Hei-de recuperar esses ditos em favor da simplicação da tributação do imposto sobre o rendimento. Mas este não é decisivamente o tempo ideal para essas utopias.

Sem tempo para argumentações adicionais fica a memória das minhas rápidas leituras (em bom):

Aqui:
“(…)10. Será que quem detinha contas poupança eram os que não declaravam impostos, ou aqueles que por os declararem conseguiam com este benefício reduzir os impostos?
11. Será que quem detinha contas poupança eram os ricos, ou uma classe média capaz de sacrificar alguns consumos para garantir uma habitação própria ou para os filhos? (…)

Luis Tito “Alegre” Novais

e aqui
“(…) O Estado precisa de se financiar para pagar alguns serviços que nos presta (cada vez menos… veja-se o aumento dos passes, já no mês que vem) e uma data de mordomias a uma gajada da côr (veja-se o affair Mira Amaral…).
O Estado decide então pôr a chamada classe média – basicamente a malta que trabalha por conta de outrém, que produz riqueza, e não tem maneira de fugir aos impostos – a pagar a despesa. E vai daí saca-lhe nas taxas moderadoras, nos benefícios fiscais, nas portagens… Tudo junto, há famílias remediadas que irão à falência.
O Estado poderia ter optado por sacar o dobro da massa no off-shore da Madeira, nos bancos cá da terra, ou mesmo de duas ou três empresas de sucesso cotadas na Bolsa e tudo e que usam os esquemas mais manhosos para não pagarem um tusto.
Mas não, a classe média é a vítima perfeita. Porque só a classe média seria roubada desta maneira e ainda aplaudiria. Porque a classe média é, por definição, uma classe cheia de complexos – já foi pobre, subiu na vida, e olha para baixo com um misto de arrogância e comiseração. Ponham-lhe um ministro beato a anunciar justiça social (vejam bem, não é preciso que faça, basta anunciar…) e a classe média desfaz-se em lágrimas.
O Daniel Oliveira [Barnabé], já se percebeu, é da classe média. (…)

Peter Pan

Para juntar ao da Catarina mais em baixo e ao profético JPP.

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