Esta história dos pactos de regime é tão gira.
Andamos para aqui a discutir liberalismos, esquerdismos, conservadorismos, teorias e exemplos práticos de além mar e depois chegam uns tipos encartados que descaradamente fazem pactos e atiram-nos à cara que as nossas discussões são boa música para pôr um boi a dormir.
Mas porque é que será que cada vez há menos pessoas a participar na democracia? A votar e a agitar bandeirinhas?
Há de facto pelo menos três países neste rectângulo anguloso e um deles anda cada vez mais esquizofrénico, a falar para si próprio, em código, com ameaças veladas, escarrando por todos os poros. Outro anda com os copos ou com os drunfos e o terceiro belisca-se a ver se acorda.
Não é uma porcaria esta herança judaico-cristã de esconder os pecados e só os revelar no confessionário? Houvesse ao menos fé e uma projecção “ao alto” de um punhado de audazes em cada uma das partes desta trindade-nação.
Como é difícil ser decente, minha gente.
Boas férias que eu vou ver se me educo um pouco mais.
Fiquem bem!
(Em estéreo na GLQL.)