Mais um que reforça a ideia de urgência/emergência.

Não faço campanha por ninguém e julgo até que o Ivan também não. Não é por isso que as suas palavras – o excerto (em itálico) e o resto que se lê na Praia – deixam de fazer sentido.

“(…) Augusto Santos Silva talvez não possa ganhar o partido nem, se assim for, o país daqui por dois anos. Mas ilude-se – ilude-se muito – quem imagina que Sócrates poderá desempenhar o papel de líder da oposição normal, dando lugar à alternância traquila que é o cerne de qualquer democracia banal. Sócrates é uma cópia “de esquerda” de Santana, seja o que for que queira dizer “de esquerda” neste contexto. Quando um é líder do partido no poder e o outro líder da oposição, estamos perante uma degradação política sem precedentes que os portugueses percebem. (…)”

Era muito útil que o próximo secretário-geral do Partido Socialista tivesse de passar uma prova antes de lá chegar e era bom que os militantes tivessem mais sorte do que os restantes eleitores: que lhes oferecessem alternativas onde se discutisse para além da camisola de traça italiana, a boniteza dos candidatos ou as oportunidades de negócio pós-eleitoral.
E depois… que ganhasse o melhor!

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