E agora o troco ao João Miranda (ainda antes de ler o Blasfémias)

Rui,
1. Lê a resposta do Jaquinzinhos
Obrigado pela dica. resposta no post anterior.

2. Quem tem recursos financeiros tem que os rentabilizar, não pode perder tempo e dinheiro a fazer dumping (lê os meus posts no Blasfemias) porque a concorrência está à espreita.

Deixar de ter concorrência (temporariamente) via dumping e/ou condicionar o número de potenciais concorrentes interessados (ler o meu post anterior) pode revelar-se uma boa forma de fazer dinheiro e de ganhar tempo. Pelo caminho pode até ser que haja algumas ineficiências adicionais no mercado (outras barreiras à entrada) que retardem o surgimentos de novos concorrentes. O dumping, para quem o pode sustentar, num mercado inperfeito, ou perante uma estrutura exígua de agentes candidatos a concorrentes (número condicionado pelas exigências de um elevado investimento inicial, por exemplo) pode ser uma excelente forma de alcançar e manter uma posição monopolista. Tanto mais eficaz quanto menos impune ficar.

3. Se os reguladores são assim tão bons, porque é que são funcionários públicos e não são empresários.

Esta não percebo, João. Os funcionário públicos são seres de uma casta inferior? Avisa lá, pá, que eu não me apercebi de nenhum downgrade quando migrei de um lado para o outro… Incomoda-te que falhe essa competência aos empresários? Confesso que não percebo.

4. Um gestor privado gere o seu próprio dinheiro. Se for incompetente, o problema é dele. Um regulador gere o dinheiro de todos. Se for incompetente, o problema é de todos.

Concordo plenamente contigo, e então?
É incompetente um empresário que não consegue sequer chegar ao mercado porque usando a sensibilidade procura-preço e uma posição financeira mais sólida um concorrente o tenha asfixiado com dumping?
É condição intrínseca à gestão da coisa pública ela ser gerida de forma incompetente?

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