O que Estrela afastou a gasolina aproxima.
Sobre “O contencioso do preço dos combustíveis” Vital Moreira deixa na blogoesfera duas perguntas (sublinhados do próprio):
“(…) Resta saber se o Governo poderá manter-se inerte, caso os preços continuem a subir para o céu, sacrificando a ansiada retoma económica e favorecendo a inflação; e se, por sua vez, o PS, com esta insistência no controlo dos preços à custa das finanças públicas, não agravará a sua imagem de imprudente menosprezo em relação à disciplina financeira, má fama que tanto mal continua a causar à sua credibilidade como alternativa de governo.”
Tenho para mim que o mais provável é que uns e outros façam exactamente o que menos interessar ao país. Não é ainda o momento de reduzir a fiscalidade do ISP.
Era bom que Ferro Rodrigues tivesse a sua “digressão” pelos Estados Unidos à semelhança do Sporting e o quanto antes. Era igualmente muito útil que alguns treinadores de reserva abandonassem os elaborados calculismos e se tomassem de coragem quando ainda há algo a perder e algo a ganhar. Mesmo hoje, mesmo em pré-campanha, era bom saber que no PS havia políticos mais fieis à integridade do seu pensamento do que a interesses de cliques e dos todo poderosos respeitos partidários.
Será que só Vital Moreira acha um disparate andar a apregoar em todos os palanques que se reduzam os impostos sobre os combustíveis nesta conjuntura? Bocas de corredor não chegam aos eleitores e não será a confiar nelas que um voto no PS se converterá num voto de esperança. A existir, não passará de um mediocre cartão amarelo que se quer mostrar a um dos piores governos que conhecemos em democracia.