Retomo a pomposa rubrica: “Pela dignificação da democracia representativa”
Quantos deputados em funções na Assembleia da República surgirão em lugares elegíveis para o Parlamento Europeu?
Quantos deputados eleitos para o Parlamento Europeu interromperão o mandato para se candidatarem a outros cargos políticos? E desses quantos regressarão ao Parlamento por terem perdido as batalhas em que se envolveram?
Um vereador interrompe um mandato para concorrer às legislativas, é eleito; fica como deputado durante dois anos após o que se candidata ao Parlamento Europeu, é eleito; fica ano e meio, interrompe para se candidatar à presidência de uma câmara, é eleito; interrompe para se candidatar à presidência da república… Há aqui algo de muito errado neste percurso prefeitamente perfeitamente plausível de um político português.
Já repararam que passamos a vida a votar em SUPLENTES!