Não consigo, por mais que tente(m) não consigo deixar de gostar de ser português.
Nem sei muito bem o que é ser isso mas gosto, pronto!
Às vezes aqui o Adufe até pode dar uma ideia errada, mas eu sempre fui muito refilão, muito fã do Mister Smith Goes to Washington 🙂 .
Os anos passam e não há maneira de deixar de ser assim. Mas no meu caso, como no de mais alguns patrícios, trata-se de uma questão de amor por este cantinho, pelas gentes e pelo desafio que é passar cada dia a teimar por viver num dedal mais simpático e agradável para os que o habitam.
Achaques e maleitas todos temos, a última paragem também é certa, mas o resto…
Ainda houve tempos em que desconfiei que era masoquista, mas quando me vi a festejar que nem um tonto a vitória do campeonato pelo Sporting em 2000, após quase uma vida de jejum, esclareci as minhas últimas dúvidas: não era!
Aquele Rui sofredor era mesmo um tipo com genuína esperança e perseverante, caramba! Aqui que ninguém nos ouve (é verdade, já repararam) não me importo de continuar assim.
Amigos derrotistas, senhores da tanga, enquanto houver milho em Portugal contém com Ladino, o Pardal.
Segue a dança!