O Sérgio de vez em quando ajuda-me a perceber como poderia ser um Adufe colectivo. Segue contributo em itálico ao estilo BdE.
Reparei hoje, ao ler uma notícia sobre o aumento dos combustíveis no início da semana, que o ISP é um dos poucos impostos que o cidadão não tem conhecimento da sua cobrança, senão vejamos:
– IRS – descriminado no recibo de vencimento, nos extractos bancários aquando do pagamento de juros, dividendos, etc.;
– IMI (antiga contribuição autárquica) – quem paga recebe a notificação em casa;
– IMT (antiga SISA) – tem de ser paga nas finanças senão não há escritura;
– IVA – quem pede a facturazita vem lá descriminado;
– Imposto de selo – pelo menos as operações bancárias descriminam-no;
– Imposto Municipal sobre veículos – o famoso selo do carro, podemos vê-lo todos os dias se quisermos!
– Imposto Automóvel – os stands (ah a iniciativa privada) até têm gosto em mostrá-lo para as pessoas verem o seu peso no total do custo do carro;
– Imposto sobre o consumo de álcool – para quem se dá ao trabalho de ler os selos das garrafas, ele está lá, às vezes;
– Imposto sobre o consumo de tabaco – por acaso este também não é revelado ao consumidor. Proponho a sua inclusão nos maços! A bem da informação do cidadão. Até acho que seria um bom dissuador do fumador. Se as pessoas soubessem que fumam mais impostos que tabaco…
– Imposto sobre produtos petrolíferos – Quanto se paga? Como cidadão cumpridor das minhas obrigações fiscais, gostaria de o ver descriminado na factura do combustível. Se o IVA vem porque é que o ISP não? E já agora, também ponham lá a nova ecotaxa. Sempre quero ver qual a minha contribuição para a floresta portuguesa.
Sérgio