É só para dizer ao Perras do Nunca que não se demore, que há por cá muita gente deste lado. Aqui, por exemplo, já se escrevem texto novos, sem necessidade de canibalizar os antigos; ainda que se escreva mais do mesmo demasiadas vezes…
Somos tantos que parecemos gralhas a palrar.
Afinal temos de continuar a tagarelar. Como escreve o Mário de Caravalho logo no início do seu último romance (Fantasia para dois Coronéis e uma piscina, Caminho, 2003):
“(…) O país fala, fala, desunha-se a falar, e pouco do que diz tem o menor interesse. O Pais não tem nada a dizer, a ensinar, a comunicar. O país quer é aturdir-se. E a tagarelice é o meio de aturdimento mais à mão.(…)”
Temos de demonstrar que o pessímismo do narradar é exagerado… trocando umas ideias sobre o assunto. Não se demore Serras do Nunca!