Factor de risco para prevenção de incêndios
Portugal é o segundo país da UE com mais floresta privada

Leiam a notícia caros amigos (está em anexo).
Finalmente em alguma coisa estamos na liderança da Europa!
Só não percebo o ante-título. Factor de Risco? Deve ter sido um comuna, anti-liberal, um inimigo do mercado livre que escreveu tal coisa. Só falta dizer que o Estado tem de investir mais no interior para evitar os incêncios! No Interior! Já não bastam os milhões de euros desperdiçados em auto-estradas onde não passa nem passará ninguém nos próximos 30 anos? E pior! Ao longo da notícia cita mesmo um especialista que afirma:

«…)as causas sociais são responsáveis por 72 por cento dos fogos florestais. Lutas Craveiro sublinhou que é necessário estudar mais as causas sociais que estão na origem dos incêndios do que as causas naturais. “Desaparecem as pessoas, aparecem os incêndios”, lembrou, referindo-se ao fenómeno da desertificação.»

Causas Sociais? Despovoação? Desculpas esfarrapadas para quererem nacionalizar a nossa tão querida floresta.
Defendamos a propriedade privada a todo custo! Se Deus quisesse que não ardesse ela não arderia. O Estado não tem nada que meter o bedelho. Não têm mais nada com que se preocupar? Ou onde gastar o dinheiro do contribuinte? E os senhores jornalistas também não têm mais nada que fazer?
Se eu volto a ver este tipo de discurso preparatório de mais uma cedência a essa corja que acha que o Estado por um momento que seja pode mais do que cada um de nós por si, convoco logo uma… concentração de pessoas de bem!

(O autor deste blogue sofreu um episódio momentâneo de rarefacção de oxigénio no cérebro. Encontra-se em convalescença acelerada pelo que esperamos que retome o seu juizo normal dentro de momentos.)

Nota: Inspirações incidentais em declarações de Carmona Rodrigues, Woody Allen, comunidade blogger ultra liberal, Luis Nobre Guedes, corruptores de Adam Smith, etc, etc.

Factor de risco para prevenção de incêndios
Portugal é o segundo país da UE com mais floresta privada

Lusa
Portugal é o segundo país da União Europeia com maior percentagem de floresta privada, o que dificulta a gestão do território florestal e potencia a ocorrência de incêndios. Os dados do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), relativos ao ano corrente, indicam que, na União Europeia (UE), à frente de Portugal só fica a �ustria.

O estudo do investigador Lutas Craveiro, do LNEC, indica que a floresta privada em Portugal “dificulta a coordenação entre interesses privados e interesses públicos”, impedindo uma maior eficácia na prevenção de fogos florestais.

“Mais de 70 por cento de floresta em Portugal é privada”, afirmou Lutas Craveiro, comparando a situação com a austríaca, em que mais de 80 por cento da floresta é privada. Na Alemanha menos de 50 por cento da floresta pertence a privados e na Grécia este valor desce até aos 15 por cento.

O especialista alerta que, dentro de 30 anos, todo o território nacional poderá ter um risco “muito alto” de incêndios. Actualmente, este risco concentra-se sobretudo no norte interior do país mas, de acordo com vários estudos, devido às alterações climáticas, deverá alargar-se a todo o território continental.

Segundo este especialista, as causas sociais são responsáveis por 72 por cento dos fogos florestais. Lutas Craveiro sublinhou que é necessário estudar mais as causas sociais que estão na origem dos incêndios do que as causas naturais. “Desaparecem as pessoas, aparecem os incêndios”, lembrou, referindo-se ao fenómeno da desertificação.

Os dados do perito confirmam aquilo que já se sabe sobre os factores de risco para os incêndios, como as queimadas, o uso de fogo indevido, a negligência, acções de vingança entre vizinhos ou crime. In Público (15/12/2003)

Discover more from Adufe.net

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading