Agradeço aos Mata-Mouros pela referência, pelo prémio e pela dica sobre este texto do Cidadão Livre que ainda não tinha lido e que contribui também para este debate/reflexão sobre o papel do Estado na comunicação social. Destaco aqui dois excertos do Cidadão Livre:

O governo nomeia actualmente os presidentes dos Conselhos de Administração das empresas que detêm os seguintes meios de comunicação:
DN, JN, TSF, Grande Reportagem, 24 Horas; Jornal do Fundão, Diário de Notícias da Madeira, Açoriano Oriental, RTP1, RTP2, RTP Internacional, NTV, RTP �frica, RTP Açores, RTP Madeira, Teletexto, Antena 1, Antena 2, Antena 3, RDP �frica, RDP Internacional, RDP Açores, RDP Madeira, RDP Norte, RDP Centro, RDP Sul, TVCabo, Lusa e Portal Sapo.
(…) Mas porque é que o Governo/Estado precisa de ter meios de comunicação? Em que é que é que a propriedade estatal dos meios de comunicação contribui para a liberdade de expressão ou para o acesso à informação? Porque é que o Governo continua a nomear o presidente de uma empresa maioritariamente privada, dentora dos maiores e mais significativos meios de comunicação social, bem como das estruturas de comunicação? O que é que isso tem a haver com as funções do Estado?

Sobre o assunto escrevi este texto. Como aí sublinhei julgo que há espaço e necessidade para comunicação social do Estado, mas nada que se pareça com o que temos hoje. Tudo deverá começar por se discutir o que é serviço público.

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