Ainda os salários dos gestores públicos.
Acabei de saber que o ministro Morais Sarmento não vai rever os salários dos gestores públicos. Pelo menos a meio da vigência dos contratos. Em tese defende ainda que poderão ter de se considerar especificidades de certas funções e salários aquando a comparação com o vencimento do presidente da república.
Não é tanto a tese futura que me aqui trás agora é mais a perplexidade de não perceber bem o que se está a passar. Estarei enganado ou o ministro, perante a acusação de ilegalidade do tribunal, diz que pactua com essa ilegalidade até que findem os contratos vigentes? Para começo de conversa acabou de se vincular à herança (ilegal) do passado, de quem elaborou e aprovou os contratos… E depois defende abertamente a manutenção da violação da lei até um dia. Volto a perguntar: o Tribunal de Contas serve apenas para que o ministro produza esta afirmações? Perante a violação da lei não há mais consequências automáticas de cariz reparador da legalidade? Parece-me muito mal se assim é.

Discover more from Adufe.net

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading