Hoje contaram-me umas estórias sobre Aviz e as suas gentes num contexto muito peculiar: a resposta a um inquérito do INE… Talvez daí saia uma estória para aqui pôr mas isso exige tempo…
Por hoje fico-me com uma simples referência a esse outro Aviz que por aqui anda e que lança um grito que ecoa um pouco por todos os blogs – por este também, certamente. Enfiada parte do barrete, surripio as últimas palavras que me tocaram muito por me identificar com elas. Se houve coisa que aprendi com os velhos é que há um divertimento supremo em rebolar a rir de nós próprios. É mais difícil do que parece, pelo menos para mim, por enquanto… Ora experimentem.
Do Aviz:
(…) E o riso. O riso de todas as maneiras. O riso devia ser o centro de muitos debates, contra o risco de intelectualizar toda a linguagem, isto é, de lhe criar uma autoridade escolar em anexo (sim, como attachment). Há pessoas que riem muito, há pessoas que riem pouco, há pessoas que só riem e há gente que não ri nem sabe rir. Não é obrigatório rir em nenhuma circunstância (o Nuno Costa Santos criticava essa tendência para a «obrigatoriedade do humor» nos blogs, a obrigatoriedade de se «ser engraçado»), mas o riso é um caminho que nunca se pode evitar. Tal como a ironia, a piada. A pequena piada. E rir de si próprio sobretudo, não se levar tão a sério.