Adufe 125Então e se depois de tantos disparates políticos, de algumas boas medidas, de múltiplos zigue-zagues e de crescente miopia política, no afã de poupar um cêntimo na Saúde, particularmente ao nível das valências disponibilizadas em zonas menos povoadas do país (à semelhança, aliás, da aposta de “racionalização” na área da Educação), se chegásse à conclusão que a coisa (financeiramente e qualitativamente) em vez de melhorar, piorou?
Não haverá nessa altura bodes expiatórios mansinhos (como o têm sido, apesar de tudo, as terras de pouca gente ou de gente endurecida) e teremos de olhar de novo e cruamente para “onde é que está de facto a ir cada vez mais dinheiro” e, adicionalmente, “E estará a ser mesmo bem aplicado?
Enfim, cenários que talvez até interessem a de quem tão pouco se fala nesta área complicada e literalmente vital. Um dia, nem que seja quando chegar um governo de outra cor, teremos (como é costume) uma ideia mais clara de certas contas. Esperemos que seja antes, naturalmente, e com transparência. Para já, ponho as barbas de molho, em lista de espera.
Por estes dias, com as respectivas nuances, Chaves e Cascais (situação que conheço desde aquele dia já longínquo, na adolescência, em que me racharam o nariz e que para meu escândalo ainda persiste) são sinónimos que nos envergonham. Não foi para isto que votei no Partido Socialista.

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