Votei duas vezes mas não em estereofonia :-)
Ora viva!
Nota prévia: pelo sim, pelo não, este post deve ser lido à distância regulamentar de uma assembleia de voto. Obrigado.
Regresso à capital e à blogoesfera com o direito de voto já exercido duas vezes: na urna oficial e na “boca-de-urna” da RTP. Parece que saltei de uma freguesia representativa do concelho de Sintra para uma outra de iguais características no concelho de Lisboa.
Confesso que estou curioso. Com o nível de abstenção, com os resultados e com as “ilações” que os intervenientes directos se atreveram a extrair. Curisosidade não é necessariamente o mesmo ter que grandes expectativas…
Semi-Private: Ainda não foi desta que votei na força telúrica caras Ana e Claúdia, como muito bem vaticinou a Helena. Eu depois explico.
June 13th, 2004 at 6:33 pm
votei às 17.55h e quando cheguei a casa li num blog que a abstenção rondava os 70%.
Estranhei porque vinha a pensar o contrário, tendo em conta que são eleições europeias. Na minha mesa de voto já tinham votado seguramente mais de 50% dos eleitores e para lá se dirigiam muitos ainda.
Enfim, esperemos …
abraço
GIN
June 13th, 2004 at 6:43 pm
Ultimando uma votação que teve início no passado dia 10, 349 milhões de eleitores europeus concluem, hoje, a escolha dos 732 deputados que os vão representar no Parlamento Europeu (PE).
A indiferença ou o desejo de castigar alguns dos governos em funções têm sido os traços comuns deste acto eleitoral, que se mostra pouco preocupado com as questões fundamentais de uma Europa a Vinte Cinco.
“Estamos perante um incrível paradoxo: quanto mais poderes tem o Parlamento Europeu, menos as pessoas votam.” O desabafo, atribuído a um alto funcionário de Bruxelas, resume perfeitamente o sentimento de alguma frustração comum à maioria dos responsáveis políticos da União Europeia.
Os poderes do PE são hoje muitos, com efeitos directos na vida dos 349 milhões de cidadãos europeus chamados a eleger os seus 732 representantes, no único órgão da UE que escolhem directamente. Basta dizer que o PE já tem hoje uma voz tão decisiva como a dos governos nacionais na aprovação da maioria das leis europeias. A nova “Constituição” aumenta ainda mais esse poder fundamental.
Perante tudo isto, confesso que fico perplexo e não percebo como é que um político se pode queixar dos seus eleitores…! Por este andar, então, já não falta muito para um Governo se queixar dos seus cidadãos…!