Eco
Também eu me junto ao Leonel dizendo que é “obrigatório” ler este texto de Paulo Querido.
Deixo um excerto:
Os media portugueses estão absolutamente fora da carroça. Todos eles. Como são grandes e possuem grandes meios, é provável que consigam recuperar atrasos. Mas eu lastimo que estejam cegos nesta altura… Jornais como o Público e o Expresso NÃO APROVEITAM o espectacular apoio que têm na blogsfera, por exemplo. A edição online do Público é lida, linkada (para o boneco… às urtigas com os arquivos! um modelo absolutamente estúpido) e comentada com entusiasmo. Em vez de acarinhar esse entusiasmo já e aos poucos estudar como o fazer reverter em proveito próprio (não necessariamente dinheiro: pode ser fidelização, pode ser conteúdos adaptados e dirigidos, pode ser tanta coisa…), o que faz o Público? Nada. E por isso tem menos de metade da influência do Abrupto sobre a blogsfera (nacional e mundial). Mas não se julgue que considero o Abrupto um exemplo: não considero. Confesso que raramente o leio — e quando o faço é por razões profissionais. E porquê? Por uma razão muito simples: o Abrupto não tem sindicância! E hoje 99% dos blogs que leio é através da sindicância.
December 21st, 2003 at 6:39 am
olá rui.este texto é engraçado, mas não me parece que o Público ou o expresso deva entrar nesta onda da blogosfera. é irrelevante por se tratar de uma espécie de outro campeonato (diferente apenas).relativamente ao Abrupto…é claro que é um exemplo.
December 21st, 2003 at 6:37 pm
A falta de Rss não deverá ser um factor de ostracização de ninguém se o conteúdo justificar a visita.
Rui, não recebeste um mail meu ?
December 21st, 2003 at 8:59 pm
Mário: o último que recebi (e agradeci – será que chegou o agradecimento?) foi a fotografia do Eencontro… É esse?
December 21st, 2003 at 9:37 pm
Não 🙁
Vou mandar de novo
December 22nd, 2003 at 11:49 am
Paulo Querido tem razão em muito do que diz. Mas… Este mas… tem muito que se lhe diga.
Não basta utilizar linguagem técnica. É preciso conhecê-la para, entre outras coisas, a poder explicar a quem a não entende. É que, ou nem tudo está a ser dito, ou quem se mete numa aventura como esta sem ter suporte para o fazer, arrastando centenas de pessoas que aderiram à aventura, ou não está muito consciente dos riscos que corre, ou anda a criar algo na esperança de conseguir esses suportes.
Espero bem que tudo isto não acabe em mais uma das aventuras de voluntarismo portugues inconsequente.
Boa sorte Paulo Querido. Pelo menos pela vontade de inovação e pelo risco, merece-a.