Com tanta gente a zurzir nas sondagens, particularmente na da Católica coordenada pelo Pedro Magalhães, quase me esquecia de deixar aqui uma nota positiva, da mesmíssima sondagem. A última sondagem do CESOP antes das eleições europeias previu que o MEP teria entre 1,3% e 2,7% dos votos. Teve 1,5%, dentro do intervalo, portanto. Se as coisas não correram tão bem em relação ao CDS, não deixa de se justificar que neste particular, o de prever a 6ª força política (sem histórico, sublinhe-se) a precisão bateu aos pontos a concorrência. Acertou ainda na 7ª força política prevendo 1% para o PCTP-MRPP que acabou, de facto, com 1,2%.

O problema das sondagens não é o “valem o que valem”, o problema é fazermo-nos de esquecidos quanto àquilo que são e que podem conseguir dizer. Não se esqueçam que a palavra “Erro” faz parte do coração de toda a teoria estatística que as suporta. Como dizia o sábio: só não o receia quem está disposto a corrigi-lo.
Também publicado no Eleições 2009.

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