Há semanas no Governo Sombra (programa de humor, escárnio e mal dizer que ainda tem o recorde de maior número de referências feitas na TSF ao MEP), o Pedro Mexia brincava com a proliferação de colunistas do Público que eram convidados para concorrerem às eleições Europeias: Laurinda Alves, Vital Moreira, Rui Tavares. Hoje, a anedota perdeu um argumento. Por razões orçamentais Laurinda Alves que assinava uma página semanal à sexta-feira foi dispensada do Público. Imagino que tenha sido uma decisão extremamente complicada para José Manuel Fernandes pelas suspeições naturais que uma decisão destas a escasso dias de uma campanha eleitoral coloca. A Laurinda escreve há quase uma década no Público; ser a única dispensada a escasso dias do início da única campanha eleitoral em que se assume como candidata num jornal que conta com colunistas de partidos concorrentes é inovador e seguramente terá pouco a ver com critérios jornalísticos.

Espero que o Público arribe e que não tenha de voltar a tomar decisões tão complicadas. Espero que possa continuar a contar com os escrito de Vital Moreira e de Rui Tavares, entre muitos outros.
Recordo que não há muito tempo Rui Marques, que escrevia também regularmente no Correio da Manhã teve igual destino. Quem é Rui Marques? O presidente do MEP. É a economia, estúpido! Calha a todos não é? Felizmente não acredito em bruxas pero…
(Também publicado aqui)

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