Retomando o tema, "Dos remendos à reflexão quanto à sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde" sugiro hoje a minha opinião pessoal sobre a sugestão do Tiago Mendes. Ontem louvei a iniciativa e a sua transparência, adiantei até onde há pontos de concordância, hoje avanço para uma crítica à impraticabilidade técnica e à contradição teórica adjacente que me parece haver na própria proposta, além de acrescentar algumas considerações pessoais de foro mais político. Está tudo aqui junto com outros comentários interessantes.

Fica um aperitivo:

"(…) O argumento do consumidor-pagador fundado na lógica de que só os problemas de saúde que não advieram do estilo de vida do indivíduo é que devem ser pagos comunitariamente (mais as urgências, mais os cuidados com crianças e mais não sei o quê) parece-me completamente impossível de concretizar. Nem uma cirrose ou um cancro nos pulmões são inequivocamente atribuíveis às opções de vida de cada um logo, o argumento “porque é que eu hei-de comparticipar o tratamento de um tipo que fumada 5 maços por dia” por muito apelativo que surja aos ouvidos de algumas pessoas cai por terra porque, suponho, o Tiago esteja longe de defender que haja um polícia ao lado de cada um a catalogar o estilo de vida para apurar o grau de responsabilidade individual na doença… (…)"

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