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Como habitualmente o Instituto de Genética Médica Jacinto de Magalhães divulga no início do ano o número de testes do pezinho realizados no ano anterior aproximando com um rigor de quase 100% o número oficial de nascimento que o INE estima e divulga no inicio de 2º trimestre. Segundo dados deste ano terão nascido em 2007 menos 3000 bebés que em 2006, fixando o número em cerca de 102 000 crianças, o número mais baixo de sempre sendo que a queda parece estar a acelerar e não a abrandar.
Parece que isto não vai lá por decreto, nem com encerramentos generalizados de escolas, nem com encerramentos generalizados de serviços públicos no país semi-despovoado, nem com os 2% de crescimento do PIB ao ano, nem com abonos pré-natais visíveis à lupa.
Sermos menos é um problema no sentido em que é uma mudança para o desconhecido. E leva a perguntas peregrinas como:
- Quem é que vai comprar essas casa todas que estão à venda?
- Se interior está largamente abandonado por falta de gente, vamos também ter matagais a florescer nos subúrbios e centros mais mal planeados?
- E quem é que vai mudar-me a fralda quando eu chegar aos 80 anos?
- Para quando a eutanásia?
Posted in Portugal, Saúde
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Ela: Vai ser em Alcochete! Que grande surpresa, hã?
Ele: Nem por isso. Eles não tinha prometido que ia ser na Ota?
Ela: Sim, de facto.
Ele: Então, é só esperar o oposto.
Ela: Mas tu querias que fosse na Ota?
Ele: Eu queria que fosse uma opção reflectida e inteligente. Um bom investimento, algo útil, a preços razoáveis e com futuro.
Ela: Até ver, mudaram para melhor.
Ele: Parece que sim. É pena é este estilo de promessa em promessa até à reviravolta final. Aqui ficou bem, mas a toda a hora é um bocadinho exasperante.
Ela: Deixa estar que estão-se-lhes a acabar as promessas. A coisa vai melhorar.
Ele: Essa é outra. Vai mesmo?
Medeiros Ferreira, aquele distinto socialista que José Sócrates não quis no actual parlamento, persiste em ser uma das raras referências activas que vão balizando o desnorte socialista com a indispensável ironia. Todos os dias, no Bicho Carpiteiro. Assim:
“Os jornais noticiam hoje as diversas diligências de líderes europeus como Angela Merkel, Sarkosy e Gordon Brown junto de Cavaco Silva e José Sócrates no sentido de não haver referendo em Portugal.Cuidado com a extensão dos «mandatos claros e precisos».Daqui a pouco o governo só tem liberdade para pagar o aumento das reformas às prestações…”
“O day after do anúncio da ratificação parlamentar do Tratado de Lisboa comprova o falhanço de uma determinada estratégia. A rolha, o condicionamento de cidadãos e jornalistas e os processos judiciais contra os críticos não vingaram. Felizmente, os portugueses continuam a não ter medo de opinar sobre os seus políticos e governantes, revelando uma coragem cívica notável.”
Rui Costa Pinto em “Golpe na Democracia“.
Espero que os nossos concidadãos europeus bastem a José Sócrates, o meu voto não voltará a ter. Aliás, militarei com força redobrada contra esta forma abjecta de viver a democracia e de tratar os seus próprios eleitores.
Infelizmente já nos bastavam os exemplos de políticos mentiroso; José Sócrates quer ir mais além, em “democracia”.
E para terminar esta prosa patrocinada pela não realização de um referendo sobre matérias europeias, a pretexto do Tratado de Lisboa, uma pergunta para os deputados socialistas em quem votei genericamente: o que é que tinha de acontecer para por uma vez (pelo menos uma vez) serem fieis ao programa eleitoral sob o qual foram eleitos e infieis a quem vos impõe a vergonha e a inutilidade substantiva?
O corno nesta história nem pareço ter sido (só) eu, mas boa parte do Partido Socialista, talvez mesmo na bendita comissão política que aparentemente serve para anuir perante “factos consumados superiormente”. Haverá alguém neste PS que se demarque claramente desta última charada?
Post Scriptum – outras reacções para vários gostos:
- José Medeiros Ferreira I e II.
- Luís Novaes Tito.
- Rui Costa Pinto.
- João Gonçalves.
- João Távora.
- Luís Nazaré.
- António José Seguro (Deputado do PS).
“Uma decisão no sentido da realização de um referendo “poderia desencadear discussões noutros países onde o resultado de um referendo (ao Tratado) não é tão evidente”, sublinhou Janez Jansa [Presidente em Exercício da União Europeia]. “Esta é a minha única razão” para desaconselhar Portugal a realizar um referendo ao Tratado de Lisboa, que substituiu a Constituição Europeia, inviabilizada após a sua rejeição em referendos na França e na Holanda, em 2005, concluiu o primeiro-ministro esloveno.
In Diário Económico.
Perante isto um tipo precisa de uns minutos para se recompor. Quando os políticos temem à luz do dia a opinião dos leitores e fazem da sua volatilidade argumento político… Reformem-se estes políticos!
Luiz Pacheco no Adufe, em Março de 2006: O pacto lealmente cumprido.
“A casta beleza do ventre duma grávida: pousa a mão devagar em cima dessa carne, terra sagrada, e ficas repassado de mistério. (…)”
Finalmente o Boavista (e Jaime Pacheco) vingaram os 6 a 0 que levaram há dois ou três anos em Alvalade.
O Sporting está em plena pré-época a preparar 2008/2009. O bom futebol está quase, quase a começar.
Vale-me o Setúbal para alegrias mais regulares este ano.