Como os ledos dos poemas
" (…) A pele desaparecera das mãos, dos braços, restava apenas uma ruína denunciada por manchas e crateras que foram proliferando como ervas daninhas. Na face e no pescoço, escondera-se…
" (…) A pele desaparecera das mãos, dos braços, restava apenas uma ruína denunciada por manchas e crateras que foram proliferando como ervas daninhas. Na face e no pescoço, escondera-se…
" (…) Jorge acabaria o dia sentado no comboio de Sintra, paralisado, repetindo a viagem entre as duas estações terminais, olhando absorto para um automóvel tosco feito de vários maços…
" (…) Há mais de meia hora que não fumava mas o que o roía não era tanto o tempo da viagem sem puder fumar, era a ansiedade potenciada pelo…
Mais uma brincadeira disponível no Blogolento. São 1639 palavras (pouco mais de 9500 caracteres) numa outra variação em torno do mesmo cenário da brincadeira anterior com a variante de que…
I Rumámos à Baixa já a noite se instalara. Tal como o dia, seguia amena. O frenesim matinal, ruidoso, adicionado do atípico som coordenado das badaladas de todos os sinos…
As palavras estão lá, guardadas, catalogadas, a sua presença ocupa espaço, sente-se-lhes o peso. No entanto estão isoladas, desarticuladas, esperando em fileiras como peões. Serão palavras? Dizem-se entre dois fôlegos…
A propósito da neve no Brasil lembrei-me de uma peta (sei-o agora) que um brasileiro me pregou, quase me convencendo que o ponto mais alto do seu país não chegaria…
Ela quer que lhe tampas. Não uma, mas várias. Dá-me todas as tampas que tens. Procura bem, sei que tens muitas escondidas no armário. Surpreso, fecho a porta de correr…
A fotografia já estava tirada e o post imaginado: o adufe, de bicicleta, na clandestinidade. Entretanto Ã?lvaro Cunhal morreu. Entretanto outra morte saiu à rua e levou também Eugénio de…
Nas minhas andanças pela Suiça vi vários condutores (geralmente de veículos comerciais ligeiros e pesados) com o colete reflector vestido no banco do pendura…pois. Seriam todos condutores portugueses em trânsito…