Há tanto dinheiro para pagar pensões quanto aquele que quem está hoje a trabalhar paga à Segurança Social todos os meses. A esta verba pode acrescer mais algum dinheiro que venha de outras fontes que sejam atribuídas (consignadas) à Segurança Social. Por exemplo, o PS propõe que uma parte do imposto sobre o lucro das empresas (IRC) seja consignado ao pagamento de pensões. Por outro lado, as pensões (o seu valor) depende, desde 2006, do fator de sustentabilidade que penaliza as pensões tanto quanto aumenta esperança de vida das pessoas. Este factor poderá ser revisto incluindo outras variáveis no futuro.
Em suma, havemos de ter alguma pensão mas o seu valor dependerá e muito da evolução da economia e da gestão do sistema de pensões até lá. Ver o Estado a conseguir manter a palavra mesmo num período complicado seria importante. Acho mais justo, face a uma pensão já em pagamento, o Estado tributar via IRS ou IRC quem tiver maiores rendimentos (pensões incluídas) do que seguir uma lógica de alvos cirúrgicos junto dos quais pode rasgar os seus próprios compromissos.

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