Não tem que vir no programa eleitoral, será certamente uma batalha contra um estado instituído de captura do próprio Estado, mas a reforma da Caixa Geral de Depósitos tem de ser uma prioridade do próximo governo. Penso na cultura da instituição, na sua missão, no seu alinhamento com a política económica do governo. Tanto mais quanto mais se acreditar que o banco público deve ser um instrumento de política económica, promotor das boas prática no sector financeiro e exemplo de boa gestão ao serviço do bem estar social que o Estado pode e deve desempenhar.
Deixar tudo na mesma com os parâmetros atuais acabará por oferecer argumentos poderosos a quem a quiser privatizar, daqui a umas voltas eleitorais.
Era bom que não repetíssemos erros do passado. Ninguém deve querer um Estado mais eficiente, mais competente, menos capturado, mais útil do que quem acredita plenamente no papel fulcral que ele tem em qualquer sociedade saudável, coesa, dinâmica e feliz.
É, não devemos fazer coisa por menos, com paixão e tudo.
As últimas oportunidades para fazer as coisas bem feitas raramente nos são anunciadas.

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