Em tese sou regionalista. Em tese defender regiões poderia revelar uma coerência natural com a defesa do federalismo europeu que aqui advoguei ontem, mas essa defesa por princípio da regionalização é mesmo cada vez mais apenas teórica. Não consigo deixar de pensar que o que vemos a nível concelhio é relevante para aquilo que podemos vir a ter a nível regional.
Discursos como este: “Presidente da câmara de Matosinhos defende que Governo deve anunciar quando serão portajadas as restantes SCUT“, com fundamento apenas numa espécie de lei de Talião são a anti-tese do que precisamos.
Mais do que averiguar da justiça ou não das discriminações existentes tudo se resume à devolução dos desaforos centralistas com projecções de rolo compressor: todos diferentes, todos iguais.
Porquê? Porque sim, basicamente. É como ter o Donald e o vizinho Silva a gerirem cada um o seu município ou região, na melhor das hipóteses.

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