Hoje voltas a ser o que nunca foste, caro Adufe, uma pequena página de um diário. Abro-te nesta página, envelhecido pela última notícia de uma menina doce.
Veio de um mensageiro destroçado a longínqua novidade. Com ela recuo a um tempo de amores não correspondidos, dos meus e dos teus, menina doce. De um tempo em que longas conversas e passeios nos serviam de consolo. Nunca te dei uma palavra de amor – porque não podia -, mas nunca nos faltou a ternura. É dela que sempre me recordei e recordarei quando pensar em ti.
Beijo grande Sandra.

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