“Num hospital de Lisboa Laurinda Alves e outra voluntária conversam com uma mulher que contempla a morte; podemos imaginar a dor, a partilha e o amor; a reunião prolonga-se, as três mulheres de mãos dadas. No final, a doente terminal pergunta: – “Mas afinal o que é que vocês vieram vender?”.

Laurinda Alves é voluntária de cuidados paliativos – uma forma de prestar apoio ao corpo e ao espirito de doentes terminais – a história acima foi contada no final de um encontro, em Aveiro, no âmbito da sua campanha para o Parlamento Europeu.

Há qualquer coisa de desarmante na Laurinda. O MEP prometeu fazer política de maneira diferente e com isso pensamos em política de acordo com os princípios da Polis , da decência e da humanidade. Fazer a política “pelo livro” da tradição democrática. Laurinda Alves está não só a inovar na maneira de fazer política mas também a convidar-nos, a todos, a re-escrever o próprio “livro”.

No Parlamento Europeu, Laurinda Alves promete ser voz e ouvido. Voz daqueles que não a têm. Ouvido de todos os cidadãos que pretendem saber e discutir as decisões que se tomam no Parlamento Europeu e que afectam o seu dia a dia e a sua vida. A bondade dos objectivos justifica o benefício da dúvida, a história da vida de Laurinda Alves dá crédito ao processo. A noção de valor acrescentado surge quando vemos Laurinda na acção em esfera pública: na capacidade de dissipar barreiras, de sentir as expectativas das pessoas por dentro e de as tratar pelo nome próprio, de dizer a palavra certa no tempo certo, sem o artifício da lição estudada em casa ou do tique profissional, pelo evidente prazer que retira do diálogo com o outro. (…)”
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