Metro Lisboa1. Ontem, terminado o Jantar de natal do MEP, já perto da meia noite, teimei em regressar a casa de Metro, recusando desta vez as sempre simpáticas boleias que se oferecem na ocasião. Menino batido em quase tudo o que é transporte urbano e suburbano, fiz a viagem entre um povo ligeiramente diferente daquele que costumo ajudar a compôr no habitual ritmo das 9 às 18. De bandeja, para quem quisesse ouvir e participar, naquela composição do Metro bem compostinha de público, encetou-se um debate multi-étnico sobre o que é ser português. Dez minutos de conversa entre jovens que não pediam meças a ninguém. Direitos aos assunto. Político? Eu?

2. Gostei de ver hoje o senhor presidente da Câmara de Lisboa a andar de Metro. Não faço ideia se é utente regular, e bem sei que qualquer movimento de um político às portas de eleições pode logo ser apodado de eleitoralista (o que é, como toda a gente sabe, uma coisa ruim), quanto mais misturar-se com o povo. Contudo, nada disso passa de preconceito generalista que deve ser sujeiyo à prova do concreto. E, neste caso, concretamente, não invalida uma palavra de satisfação. Aparentemente anónimo, deixado em paz, a um canto, lá seguiu à sua vida rumo à Praça do Minicípio. Tudo normal, tudo muito civilizado. Como na “Europa”.

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