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A ânimo esteve no lançamento do livro, “A sexualidade, A Igreja e a Bioética“, de Miguel Oliveira da Silva, numa edição da editora Caminho. 

A fabulosa sala/auditório da Casa Museu da Fundação Medeiros e Almeida foi pequena para os muitos participantes com destaque para a camada jovem – muitos, alunos do Prof Miguel Oliveira – e que , assim, não quiseram perder pitada de uma obra que, a todos os títulos, como sublinharia o Pe Anselmo, “constitui um contributo exemplarmente lúcido” para o tratamento, por parte da Igreja, do tema da sexualidade. “É legítimo o desejo de que o Magistério diga algo de positivo sobre o tema da sexualidade.É um sinal de grandeza e autoconsciência“, quarenta anos depois da encíclica Humanae Vitae,” alguém confessar os seus erros e visão limitada“, adiantaria Anselmo, citando o cardeal Carlo Martini.

Aguardamos o texto da intervenção do Pe Anselmo e como nos sobra pouco tempo para a edição que desejávamos mais serena, a promessa de que voltaremos ao assunto.

De realçar os testemunhos de Maria Barroso, que confessou não ter ainda lido a obra mas que quis emprestar com a sua presença o reconhecimento e o mérito do debate que ela vem lançar, o apelo do jovem Albino Aroso para que os jovens da sua provecta idade se abram às mudanças que o tempo convoca, mas, sobretudo, a coragem de D.Januário Torgal que ali confessou ter recebido n mails pedindo-lhe para que não participasse na sessão. Evocou, então, a liberdade como contraponto para o sentimento de confiança que nutre em relação à esperada mudança da Igreja em relação a este domínio, confessando que, também há 4 anos foi contra a guerra do Iraque, tendo participado numa criticada sessão e, hoje, é o que se vê; o apoio que deu ao saudoso Bispo D.António Ferreira Gomes, que, ainda veria a liberdade de Abril…Enfim, D.Januário a acreditar que este livro pode ajudar a abrir as mentes lançando um apelo, sobretudo aos mais jovens, para que o debatam.

Numa sala carregada de um passado cheio de arte, acreditamos na arte de acabar com visões retrógradas. Como se lê, a dado passo “deve a Igreja ser reformável e engrandecer-se, sabendo reconhecer nesta área os erros do passado? É isto possível ou desejável? É uma outra ética da sexualidade compatível com a Fé em Jesus Cristo, numa Igreja que seja hoje farol de Esperança e amor para homens e mulheres?E por que se calam nesta matéria tantos dos bioeticistas, crentes e não crentes“?

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Manel (Vilas Boas), desculpa, lá, o mau jeito mas era um momento imperdível!

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Vou ler sim, senhor!

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Maria de Belém e o Pe Anselmo.

antónio colaço

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