Este singelo parágrafo de um texto de Rui Marques hoje impresso no Público, chama a atenção para uma falha no sistema meritocrático, particularmente se ele for seguido de forma quase binária ou, por outras, simplista.
O texto no seu todo remete-nos para a questão fundamental daquilo que nos deve mobilizar. Tentar ser melhor é um desígnio universal e eficaz tanto em momentos de estabilidade quanto em momentos de crise e de dúvida. Fica a sugestão do dinamizador do MEP quase em vésperas da sua oficialização como novo partido político português. Fica a pergunta: o que é isso de tentar ser melhor?

” (…) É simples: Ser Melhor deveria ser a obsessão nacional.

Note-se que este objectivo é universal. Ao contrário do discurso da “excelência” que por natureza é elitista – nem todos podemos ser excelentes – e desresponsabiliza a maioria, a ambição de “Ser Melhor” não deixa ninguém de fora. Responsabiliza-nos a todos. Dirige-se a cada um de nós, enquanto profissional e enquanto cidadão. Mas também constitui um desafio às nossas instituições, públicas e privadas. Exige empresas melhores. Desafia para um Estado melhor. (…)”

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