Sou pela ARTE PÚBLICA. Ninguém duvide. Sim, Isabel Pires de Lima, prezadíssima camarada, é como digo. Não na linha de Pedro Cabrita Reis ( veja-se que o SOL, tarde e a más horas, saltou para a praça pública na linha do que aqui dissemos – leiam o pdf anexo!) e da sua recauchutada instalação junto aos Jerónimos, mas de uma outra mais QUOTIDIANA.

Experimente seguir o exemplo do escriba que ontem, em plena época de “Saldos”, não perdeu a oportunidade das “OPORTUNIDADES”, no “El Corte Inglês”, passe a publicidade, e zás, nas costas do atento segurança, tratou de,

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primeiro, revolver, ainda mais, a já revolvida bancada de desordenados vestidos, camisas, blusas, t-shirts, etc – o gozo que inventaram para nós, na voracidade do consumismo que nos interpela, podermos, a cada instante, mexer, remexer, mirar, revirar e depois, adquirir – e dar-lhe, em seguida, alguma ordem!

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Aqui está, a mesma bancada, onde, agora, fruto da aturada intervenção artística, não obstante a ameaça do zeloso segurança, cada peça deixou de significar o que significava e passou a valer pela magnífica paleta de cores quentes em que se tornou.

De seguida, para que não restassem dúvidas, zás, duas ou três clandestinas flashadas.

Já sabemos, na era dos cada vez mais sofisticados digitais, que o que não aparece não existe.

De como no Corte Inglês, por alguns instantes, aconteceu ARTE PÚBLICA.

Os quadrados de Mondrian, sei lá.

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Pedro Cabrita Reis nos Jerónimos

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