ConstruirAntónio José Seguro reclamou objecção de consciência e votou a favor da realização de um referendo sobre o Tratado de Lisboa – contra o seu partido. Sublinhou que as alterações face ao tratado constitucional não justificavam que a promessa eleitoral deixasse de fazer sentido.
É raro este tipo de situações acontecerem, mas vejo-as por princípio como um sinal de maturidade e de potencial valorização dos nossos representantes. Pela decisão concreta fica o meu aplauso.
Aos poucos, com algum trabalho de fundo pouco visível (veja-se o fez para a reforma do parlamento) e com uma determinação a todos os títulos rara com reflexos internos e crescentemente externos (mas, para já, sem recurso a estratégias de “comunicação” que fizeram escola no passado), António José Seguro vai marcando de forma mais clara o seu papel político. Quem sabe se preparando em devido tempo uma alternativa a José Sócrates. Há ainda pouco substrato político para definir a potencial alternativa mas parece-me o rumo certo. A continuar a seguir com atenção.

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